Dirigiremos um carro elétrico ?
Uns dias atrás tive a oportunidade de ter a minha primeira experiência dirigindo um carro elétrico – um não, dirigi 3 carros elétricos no mesmo dia. Nesse dia, surgiu a pergunta que dá o título a esse artigo.
Carro Elétrico – Eu ainda vou ter um?
A provocação é um convite a mim e você leitor também para pensarmos nas mudanças e evoluções que o mundo nos trás e nas (r)evoluções isso causa.

O primeiro conceito que precisamos rever é que o nosso carro, deixará de ser um objeto de desejo, aquela máquina que customizamos, muitas vezes com as nossas próprias mãos.
O carro elétrico é um carro funcional. Cada parte dele é (ou deveria ser) projetada com foco na eficiência máxima. Do consumo de energia à velocidade média de uso.
Um veículo urbano
Quem não quer um carro com custo de manutenção até cinco vezes mais baixo?
Segundo a Jac Motors, comparando seus dois crossover T40 e iEV40, o consumo dos carros gira em R$ 0,07 km/rodado para a versão elétrica (iEV 40) e R$ 0,39km/rodado no térmico (T40 CVT), considerando apenas o custo de combustível na tarifa elétrica da cidade de São Paulo.

Já em manutenção, as estimativas beiram em sete vezes a diferença dos custos, uma vez que o carro elétrico não tem fluidos e uma quantidade enorme de peças a menos que os carros térmicos. Filtros? Esquece (fica apenas o do ar condicionado), peças de desgaste? Muito poucas.
Isso tudo, obviamente tem um custo.
O carro elétrico não faz barulho. Esquece aquele barulho de motor que tanto gostamos. Você nunca terá a sinfonia de um V8 em um carro elétrico – no máximo, você ouvirá o beep beep da baixa velocidade.
Adaptação dos prazeres
Segundo Eduardo Pincigher, da Jac Motors, o processo de ter um carro elétrico é uma adaptação à vida moderna. Os prazeres insubstituíveis como guiar em uma estrada, longas viagens de carro, encarar a velocidade, serão realizados com o segundo carro da família.
“Você nunca vai precisar abrir mão desse prazer, você vai precisar de um segundo automóvel para final de semana e viagens mais longas. “ – Eduardo Pincigher.
Enfim, o Homem na Caverna vai precisar de algumas adaptações para esse seu prazer. É latente e visível a evolução que estamos vivendo e algumas mudanças serão cruciais para mais esse “pulo” tecnológico. Cabe a nós decidirmos o que é mais importante.
Da minha parte, certamente eu terei um carro elétrico em breve.